tenho lhe procurado
pelas esquinas dessa cidade
nos lugares prováveis
provados.
achei uma parte
num livro
numa livraria
do leblon.
mas você não estava lá
ineteira
intensa
sempre.
tenho esperado o celular
tocar,
som particular.
com seu cheiro,
como eu sentia,
como eu sabia,
a hora dele tocar.
não.
nada de previsível,
gostava das surpresas.
"Vamos de ônibus?"
tenho saudades do seu cheiro, do seu cabelo molhado, do vestido branco de renda. o vestido branco era do mais alvo e puro branco. branco, leve, lindo. gira no meu pensamento, faz meu coração rodar como rodava o vestido branco ao girar.
tenho acordado pensando em você
sem notícias,
sans nouvelles,
nada de novo, a não ser a saudade que sinto.
sem saber onde estou,
onde vou,
só quero saber quando vou lhe encontrar.
Continuo procurando nas esquinas da vida, dos sonhos,
nas ruas, nas livrarias, nos cafés.
- Volta paz!
Germano Penalva, Outono, Rio de Janeiro
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Quem sou eu
- ...
- soteropolitano. sem sotaque por conveniência. piar solucionou o transitar. sou caruru e vatapá. dias de outono no Rio. dias de sol em Sp. praia da Ribeira. os amigos novos e os velhos que parecem de sempre. tinta óleo, acrílica, pínceis. canetas e papel. palavras. palavras que ainda nem descobri, mas sei que existem. de felicidade, de amanhã. palavras que abrem. palavras que juntam. palavras que voam e as que param...para longe voarem mais. piu.
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