quarta-feira, 22 de abril de 2009

tempo.com. tempo


A inspiração procurada para escrever nessa folha de papel branca, encontrei.
Em dia de ficar em casa. Em dia de tabula rasa. Em dia de abrir a porta do congelador para tomar mais uma bola de sorvete de creme. Em dia de folga. Em dia de tempestade de pensamentos vazios. Meus, quase todos meus, e que só posso dividi-los com você. Tão meus, quase que nossos. Vossos, troços, grossos, ossos. Palavras.
Inspiração que brota de uma grota de suspiros.
Gosto do gosto dessas palavras que brincam com o som quando são colocadas lado a lado.
Gosto do tempo de paz,
Do tempo de ventos brandos,
Do tempo de calmarias,
Do tempo:
Rápido
Veloz
Que corre
Que escorre como os Relógios
Que passa como os ponteiros do relógio passam. Um só tempo. Tempo de espera, tempo de recomeço, tempo de ir ali e voltar, tempo de despedida, tempo de encontro, tempo para ouvir uma música por apenas um tempo.
Tempo de inasrestranspirar.

Germano Penalva, Outono, Rio de Janeiro

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Quem sou eu

soteropolitano. sem sotaque por conveniência. piar solucionou o transitar. sou caruru e vatapá. dias de outono no Rio. dias de sol em Sp. praia da Ribeira. os amigos novos e os velhos que parecem de sempre. tinta óleo, acrílica, pínceis. canetas e papel. palavras. palavras que ainda nem descobri, mas sei que existem. de felicidade, de amanhã. palavras que abrem. palavras que juntam. palavras que voam e as que param...para longe voarem mais. piu.